A candidíase vaginal é caracterizada por coceira, corrimento e fissura local. Os sintomas causam desconforto levando a uma piora na qualidade de vida e alto custo com medicamentos. Pode ser causada por uso de antibióticos, alterações hormonais, gestação, diabetes, uso de anticoncepcionais, entre outros fatores. Não é uma doença sexualmente transmissível, pois a cândida faz parte da flora vaginal.
A candidíase vaginal é considerada recorrente quando ocorre pelo menos 4 vezes no período de um ano. É mais frequente em mulheres entre 30 anos, sexualmente ativas e com hábitos de higiene vulvovaginais exagerados.
Após uso de vários medicamentos tópicos e orais, a imunoterapia (vacina) torna-se uma opção para estas pacientes. O extrato padronizado da vacina é usado em dose diluída, via subcutânea (injeção), semanalmente. Após alguns meses, quando a paciente estiver na dose de manutenção (maior concentração do extrato), as infeções serão mensais.
O tratamento tem como objetivo diminuir a frequência e a intensidade dos episódios de candidíase e melhorar a qualidade de vida. A duração é de 3 a 5 anos.
Referência: Moraes PSA. Eficácia da imunoterapia na candidíase vaginal de repetição – Estudo prospectivo. Rev Bras Aler Imunopatol – 23 Vol. 19 no. 1/96