Os corticoesteróides inalatórios orais são os medicamentos mais efetivos no tratamento da asma. O objetivo é reduzir a inflamação das vias respiratórias, melhorar a função do pulmão, diminuir o uso de corticoesteróides orais e das medicações das crises, evitar idas à emergência, internações e risco de morte por asma.
Alguns exemplos destas medicações são: budesonida, fluticasona, diproprionato de beclometasona, ciclesonida, etc.
Os corticoesteróides inalatórios melhoram o desempenho nos exercícios físicos, nas atividades diárias (na escola e no trabalho), no sono e na qualidade de vida do paciente e de seus familiares. Devem ser usados após orientação médica, com ajuste da dose individualmente. É muito importante a adesão ao tratamento e uso da técnica correta.
A técnica de inalação e o inalador usado influenciam na quantidade de medicação liberada para os pulmões, na eficácia do tratamento e nos efeitos colaterais. O tratamento com baixas doses apresentam segurança e reduzem os efeitos indesejados.
Os efeitos adversos dependem do tempo de uso, da dose e da frequência. Alguns exemplos: osteoporose, desenvolvimento de catarata e/ou glaucoma, rouquidão, secura na garganta, candidíase oral, entre outros.
Como os efeitos colaterais podem ser minimizados?
Usando as medicações quando realmente indicadas, com a menor dose necessária para o controle dos sintomas respiratórios, respeitando a individualidade de cada paciente e realizando a limpeza da cavidade oral após o uso da medicação (a higiene bucal diminui os principais efeitos colaterais: candidíase oral e rouquidão).
O acompanhamento médico é essencial para a monitorização do tratamento. Evite a automedicação!
Fontes: Rizzo MCV e Solé D. Corticoesteróides inalados: segurança versus eficácia Jornal de Pediatria – Vol.82, no.5 (supl), 2006; Solé D, Wandalsen G. Lanza F. Asma no lactente, na criança e no adolescente. Ed. Atheneu. 2016.