A pandemia causada pelo COVID-19 levou a população ao confinamento. O isolamento social tem como objetivo evitar a disseminação da doença e consequentemente não sobrecarregar a capacidade do sistema de saúde.
Pacientes com asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, deficiências do sistema imunológico, hipertensão arterial, diabetes, fazem parte do grupo de risco. A infecção pelo COVID-19, pode exacerbar os sintomas respiratórios dos pacientes alérgicos.
Neste novo cenário, a telemedicina pode auxiliar pessoas com sintomas leves, nas orientações aos pacientes, evitar a exposição de grupos de risco, atender um público que mora em locais com pouco acesso ao atendimento médico, com horários de atendimentos mais flexíveis, além de ser uma alternativa segura e eficaz. Visto isto, a telemedicina está sendo mais aceita na comunidade profissional e pelos pacientes.
Atender pacientes novos por essa modalidade, pode ser mais difícil porque requerem um exame físico. Caso seja necessário, pode ser programado um atendimento domiciliar.
Apesar de não haver possibilidade de realizar um exame físico, o profissional de saúde pode observar a aparência geral do paciente (se está pálido ou corado, se apresenta queda do estado geral), solicitar que o paciente avalie a própria temperatura com um termômetro e observar se o paciente apresenta tosse ou dificuldade de respirar ou de falar durante a consulta.
A pandemia está sendo um período de se reinventar e a telemedicina é uma modalidade que poderá ser mantida.
Referências: 1) Portnoy J, Waller M, Elliott T. Telemedicine in the Era of COVID-19. J Allergy Clin Immunol Pract. 2020;8(5):1489‐1491. doi:10.1016/j.jaip.2020.03.008
2) Lacktman N., Rosen D. 2017 Telemedicine and Ditigal Health Survey. 2017. https://www.foley.com/en/files/uploads/2017-Telemedicine-Survey-Report-11-8-17.pdf