Pergunte à Doutora

A rinite não é a causa da asma, mas a rinite quando não controlada, pode levar a crises de asma. Pacientes com asma podem ter rinite ou não.

A asma é uma doença crônica inflamatória das vias aéreas, caracterizada por falta de ar, cansaço e chiado no peito. É difícil falar em cura, mas existe o controle dos sintomas e das crises com tratamento médico adequado, podendo ter uma boa qualidade de vida.

A conjuntivite alérgica é caracterizada por vermelhidão na conjuntiva, coceira importante e lacrimejamento ocular. Não é contagiosa. Mas, como a coceira muitas vezes é intensa, o paciente pode coçar os olhos com as mãos contaminadas e levar a uma infecção bacteriana podendo até causar uma celulite periorbitária.

A intolerância à lactose é causada pela deficiência da lactase, que é uma enzima do epitélio intestinal que quebra a lactose para a absorção. Como o indivíduo não tem esta enzima, pode ocorrer a fermentação da lactose não absorvida, levando a dor e distensão abdominal e diarreia. Portanto, não é um mecanismo imunológico e não existe vacina, mas existe tratamento.

A criança poderá apresentar sintomas minutos a horas após a ingestão de determinado alimento (placas no corpo, olho inchado, vômitos, diarreia, falta de ar, etc). Deve sempre procurar atendimento médico especializado quando apresentar esses sintomas para uma investigação diagnóstica, evitando assim dietas muito restritivas.

Pode! Uma crise de asma grave pode matar porque há inflamação importante nos brônquios, excesso de secreção, com contração da musculatura local, dificultando a entrada do ar para os pulmões e consequentemente a passagem de oxigênio para a corrente sanguínea e para os outros órgãos.

Não! Algumas doenças alérgicas causam coceira, tais como a dermatite atópica, dermatite de contato alérgica e alergia a picadas de insetos. Mas coceira não é sinônimo de alergia! Outras condições como diabetes, micoses, escabiose, psoríase, candidíase cutânea, Zika, Dengue, ansiedade, entre outras, também podem causar coceira na pele.

Não! É perigoso ficar sem o calendário vacinal básico completo. As vacinas têm como objetivo a prevenção contra doenças infecciosas, causadas por vírus e bactérias, diminuindo a chance de ficar doente. As vacinas podem ser por via oral ou injetáveis. No Brasil, diversos postos de saúde e hospitais disponibilizam gratuitamente várias vacinas. Devemos lembrar que não apenas as crianças devem ter o calendário vacinal atualizado, assim como adolescentes, adultos e idosos.

O tratamento com o omalizumabe (anti-IgE), que é um imunobiológico, está indicado quando o paciente não controla com a terapêutica habitual e adequada. Este imunobiológico é feito em ambiente hospitalar, monitorizado por uma equipe médica especializada. Reduz o número de placas e a coceira, reduz o uso de medicamentos via oral e melhora a qualidade de vida do paciente e de seus familiares. Lembrando que não é a primeira opção no tratamento da urticária crônica.

Sim. A rinite alérgica pode alterar a mucosa nasal, podendo diminuir o paladar.

O diagnóstico é clínico, baseado na história e nas características das lesões ao exame físico. Na maioria das vezes, não é necessário solicitar exames complementares.
A urticária não é emocional. Mas, fatores como ansiedade e estresse podem exacerbar os sintomas.
Sim. É comum a associação com rinite e asma.
Sim. Apesar de ser mais comum em crianças, a dermatite atópica pode acometer qualquer idade.
Pacientes alérgicos apresentam a pele mais ressecada. A hidratação é importante para restaurar a barreira cutânea. O hidratante deve ser sem fragrância e pode ser usado várias vezes ao dia, conforme a necessidade individual.
Após as picadas de mosquitos, geralmente as pessoas coçam a pele causando feridas que podem infectar, podendo evoluir para impetigo, erisipela ou celulite.
A anafilaxia é uma reação alérgica grave, de início súbito, evolução rápida e imprevisível. Pode ser desencadeada por alimentos, medicamentos, picadas de insetos, entre outras causas. Acomete vários órgãos do corpo: pele, trato gastrointestinal, respiratório e cardiovascular.
Cada criança/adulto deve ser avaliado individualmente, não sendo indicado fazer dieta restritiva por conta própria. Após avaliação médica, se for comprovado o diagnóstico de alergia alimentar, o paciente deve seguir as orientações clínicas.
As reações aos contrastes podem ser alérgicas e não alérgicas. As manifestações são variáveis: coceira na pele, placas no corpo, inchaço nos lábios e nas pálpebras, falta de ar, queda da pressão arterial, entre outras.
A alergia ao camarão ou a outros frutos do mar não contraindica o uso de contraste iodado.

Vamos combater a alergia juntos.

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Blog da Dra. Priscilla Filippo

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