Piolho (Pediculose do couro cabeludo)

A dra. Priscilla Filippo, dermatologista pediátrica, explica que é muito comum o atendimento no consultório de crianças e adolescentes com pediculose no couro cabeludo. A pediculose é mais comum na infância, principalmente nas meninas, mas pode acometer todas as idades, sexo e as classes sociais.

A transmissão pelo contato direto com pessoas infectadas é a principal forma, mas a dra. Priscilla Filippo, dermatologista pediátrica, orienta evitar contato com objetos contaminados como chapéus, pentes, fronhas e roupas, podendo ocorrer a transmissão de forma indireta.

A pediculose causa uma coceira no couro cabeludo e até escoriações pelo ato de coçar. Pode haver infecção secundária no local e o aumento dos gânglios no pescoço (linfonodomegalia occipital e cervical).

A pediculose pode causar constrangimento à criança, sofrimento social significativo, desconforto, preocupação por parte dos pais e ausências desnecessárias à escola e ao emprego. A incidência de pediculose aumentou consideravelmente nos últimos anos.

O diagnóstico é clínico, observando as lêndeas vivas (ovos) e o piolho (Pediculus capitis) localizados principalmente na região da nuca e atrás das orelhas.

O tratamento deve ser feito com medicações tópicas e sistêmicas.

A dra. Priscilla Filippo, dermatologista pediátrica, ensina algumas dicas no tratamento da pediculose como lavar as roupas de cama, as toalhas e as de uso pessoal, tratar os familiares que moram no mesmo ambiente e remover as lêndeas dos cabelos, usando pente fino.

Referência:

  1. Apet R, Prakash L, Shewale KH, Jawade S, Dhamecha R. Treatment Modalities of Pediculosis Capitis: A Narrative Review. Cureus. 2023 Sep 11;15(9):e45028. doi: 10.7759/cureus.45028. PMID: 37829988; PMCID: PMC10566308.
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